segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Rodo Cotidiano





Ô Ô Ô Ô Ô my brother (4x)

É...
A ideia lá comia solta
Subia a manga amarrotada social
No calor alumínio nem caneta nem papel
Uma ideia fugia
Era o rodo cotidiano (2x)
Espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma quentinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada (2x)
Ô Ô Ô Ô Ô my brother (4x)
Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some é lá no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal
Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que corta as ruas
Da minhoca de metal
É... como um concorde apressado cheio de força
Que voa, voa mais pesado que o ar
E o avião, o avião, o avião do trabalhador
Ô Ô Ô Ô Ô my brother (4x)
É... espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma vidinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada (2x)
Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some é lá no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal
Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Como um Concorde apressado cheio de força
Voa, voa mais pesado que o ar
E o avião, o avião, o avião do trabalhador
Ô Ô Ô Ô Ô my brother (4x)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010


O Rappa
ORappa-show-small.jpg
Foto da apresentação d'O Rappa em 23 de maio de 2005, em São Paulo, Brasil
Informação geral
OrigemRio de Janeiro - RJ
País Brasil
GênerosRap, reggae, Hip-Hop, Rock alternativo, rap rock, Samba-Rap
Período em atividade1993 – atualmente
Gravadora(s)Warner Music
AfiliaçõesF.U.R.T.O
Página oficialwww.orappa.com
Integrantes
Marcelo Falcão
Alexandre Menezes
Lauro Farias
Marcelo Lobato
Ex-integrantes
Marcelo Yuka
Nelson Meirelles


O Rappa é uma banda brasileira conhecida por suas letras de forte impacto social. Seu ritmo não é exatamente definido nem mesmo pela própria banda. Embora seja de início principalmente reggae e rock, a banda também incorporou elementos de samba, funk, hip-hop, rap e MPB.
Um de seus maiores sucessos, a canção "Pescador de Ilusões", do Baiano Wally Salomão, tornou-se sucesso no CD em que foi lançada primeiramente, Rappa Mundi, e novamente no Acústico MTV de 2006, com o refrão "Valeu a pena, valeu a pena". O mesmo feito de popularidade veio com a canção "Me Deixa", também de Marcelo Yuka.
Em 2005 foi lançado o Acústico MTV, no qual a banda resgata alguns sucessos e outras canções nem tão famosas, do primeiro ao último disco lançado na época, e introduz duas canções inéditas: uma feita especialmente para o Acústico - "Na frente do Reto" - e outra que entraria em O Silêncio Q Precede O Esporro - "Não perca as crianças de vista" - mas ficou de fora da lista de canções.

História

Vocalista Marcelo Falcão
Em 1993, com a vinda do cantor regueiro Jamaicano Papa Winnie ao Brasil, foi montada uma banda às pressas para acompanhar o cantor em suas apresentações. Formada por Nelson Meirelles, na época produtor do Cidade Negra e de vários programas de rádios alternativas do Rio de Janeiro; Marcelo Lobato, que havia participado da banda África Gumbe; Alexandre Menezes, o Xandão, que já havia tocado com grupos africanos na noite de Paris e Marcelo Yuka, que tocava no grupo KMD-5. Após essa série de apresentações como banda de apoio do jamaicano, os quatro resolveram continuar juntos e colocaram anúncio no jornal O Globo para encontrar um vocalista. Dentre extensa lista de candidatos, Marcelo Falcão foi o escolhido.
A decisão sobre o nome da banda envolveu opções como "Cão-careca" e "Bate-Macumba". O nome escolhido - O Rappa - vem da designação popular dada aos policiais que interceptam camelôs, os rapas. Com um p a mais para diferenciar, o nome foi escolhido. Um exemplo de a palavra rapa ser aplicada aos caçadores de camelôs pode ser encontrado na canção "Óia o rapa!" na composição de Lenine e Sérgio Natureza, gravada pela banda no CDRappa Mundi.
Finalmente, com Falcão na voz, Marcelo Yuka na bateria, Xandão na guitarra, Nelson Meireles no contra-baixo e Marcelo Lobato no teclado, estava formado O Rappa.
Em 1994, lançaram seu primeiro disco, que levou o nome da banda. O Rappa não obteve muito sucesso e foi o único disco com a presença de Nelson Meireles, que abandonou a banda por motivos pessoais. Com a saída de Nelson Meireles, Lauro Farias, que tocava com Yuka no KMD-5, assumiu o contrabaixo.
Em 1996, foi lançado o CD Rappa Mundi, que praticamente introduziu a banda no cenário nacional e quase todas as canções foram sucesso. Entre elas, Pescador de Ilusões, A Feira e a versão nacional para o sucesso de Jimi Hendrix, Hey Joe.
Depois de três anos sem um álbum novo, em 1999 vem a público Lado B Lado A. Com letras "mais fortes" que o anterior, mostra o amadurecimento da banda e revela Yuka como letrista de alto nível em canções como Minha Alma (a paz que eu não quero) e O que sobrou do céu, além de Tribunal de Rua, que narra história baseada em fato real, conhecido na mídia como "Rambo, o torturador", que foi a capa da revista Veja de 9 de abril de 1997. Os videoclipes das duas primeiras foram premiadíssimos, tornando-se sucesso nacional.
Em 2000, O Rappa causou "comoção pública e muita indignação" entre diversas bandas: no Rock in Rio que ocorreria no ano seguinte, a banda seria colocada antes de alguns americanos, e protestaram. Foram retaliados com exclusão, e 5 bandas brasileiras saíram do festival em protesto (Skank, Raimundos, Jota Quest, Cidade Negra e Charlie Brown Jr.)

Marcelo Yuka
Em 2001, o baterista Marcelo Yuka foi vítima direta da violência urbana, ao ser baleado durante tentativa de assalto, ficando paraplégico e assim impossibilitado de tocar bateria. Lobato assumiu o instrumento (deixando para seu irmão Marcos Lobato, contribuinte d'O Rappa, os teclados, este não entrou oficialmente para a banda) e O Rappa voltou a tocar. Mesmo debilitado, o baterista voltou ao grupo e no mesmo ano lançaram o disco Instinto Coletivo ao vivo, com um show gravado em 2000, ainda com Yuka na bateria e três inéditas de sua autoria.
Yuka desligou-se d'O Rappa deixando inimizade com os outros companheiros, alegando ter sido expulso por não concordar com o novo rumo que a banda vinha seguindo. Yuka fundou outro grupo, F.ur.t.o (Frente Urbana de Trabalhos Organizados), que faz parte de um projeto social homônimo, que, segundo Yuka, era algo maior do que O Rappa o possibilitava. A dedicação de Yuka ao projeto F.ur.t.o. pode ser vista mesmo durante sua estadia n'O Rappa: ele aparece com uma camiseta preta com o nome F.ur.t.o. em branco durante ovídeo clipe Minha Alma (A paz que eu não quero) vídeo clipe que deu toda a projeção ao O Rappa como movimento social e não somente uma banda de rock.
Em 2003, O Silêncio Q Precede O Esporro, primeiro álbum sem ligação com Yuka foi lançado. Sem as letras de Yuka, Marcos Lobato, tecladista colaborador, tornou-se o principal compositor com a autoria de diversas canções de sucesso como Reza Vela e Rodo Cotidiano. Em parceria com Carlos Pombo compuseram O Salto, com letra forte em relação ao resto do disco, mais ameno sem as letras de Yuka. Em seguida foi lançado o DVD homônimo, gravado ao vivo no Olimpo - Rio de Janeiro.
Em 2005, atendendo a convite por parte da MTV Brasil, a banda gravou o especial Acústico MTV com participação de Maria Rita em "O que sobrou do céu" e "Rodo Cotidiano", e Siba, do Mestre Ambrósio, na rabeca em algumas canções. O disco também rendeu um DVD com algumas canções além das presentes no CD.

Integrantes

Membros atuais

  • Marcelo Falcão - vocal, guitarra rítmica e violão
  • Alexandre Menezes (Xandão) - guitarra solo
  • Lauro Farias - baixo elétrico
  • Marcelo Lobato - teclados e vibrafone; bateria (2001-2008)


Músicos de apoio

  • DJ Negralha - DJ
  • Cleber Sena - bateria e percussão
  • Marcos Lobato - teclados


Ex-membros

  • Nelson Meirelles - baixo (1993-1996)
  • Marcelo Yuka - bateria (1993-2001)

Vendagens e Videografia

  • O Rappa - 200 mil cópias vendidas
  • Rappa Mundi - 800 mil cópias vendidas
  • Lado B Lado A - 650 mil cópias vendidas
  • Instinto Coletivo Ao Vivo - 450 mil cópias vendidas
  • O Silêncio Q Precede o Esporro - 350 mil cópias vendidas
  • Acústico MTV O Rappa - 350 mil cópias vendidas
  • Sete Vezes - 200 mil cópias vendidas (até o momento)

Videografia


  • 2000 - A Minha Alma (A paz que eu não quero), que mostrava conflitos no Rio, é, até hoje, o maior vencedor em uma única edição: Escolha da Audiência, Clipe do Ano, Clipe Rock, Direção, Fotografia e Edição.
  • 2001 - O Que Sobrou do Céu, seguia a trilha de A Minha Alma, e venceu Clipe do Ano, Direção e Fotografia.
  • 2002 - Instinto Coletivo, animação "estrelada" pelo boneco da capa do disco, venceu Direção e Direção de Arte.
  • 2004 - O Salto, que contava a história de um homem prejudicado pelo governo Collor que acaba cometendo suicídio, ganhou Direção e Edição.
  • 2004 - O Rappa tornou-se o segundo grupo que mais venceu o prêmio da MTV Brasil, o VMB, sendo que em 2009, Pitty igualou essa marca. São 13 prêmios(perdendo apenas para Os Paralamas do Sucesso, com 15).

Desde a primeira turma - Esse eh o Rappa

Em 1993, com a vinda do cantor regueiro Jamaicano Papa Winnie ao Brasil, foi montada uma banda às pressas para acompanhar o cantor em suas apresentações. Formada por Nelson Meirelles, na época produtor do Cidade Negra e de vários programas de rádios alternativas do Rio de JaneiroMarcelo Lobato, que havia participado da banda África Gumbe; Alexandre Menezes, o Xandão, que já havia tocado com grupos africanos na noite de Paris e Marcelo Yuka, que tocava no grupo KMD-5. Após essa série de apresentações como banda de apoio do jamaicano, os quatro resolveram continuar juntos e colocaram anúncio no jornal O Globo para encontrar um vocalista. Dentre extensa lista de candidatos, Marcelo Falcãofoi o escolhido.

b7bfe6309c23807765fd593f746c3432.png

Trecho exclusivo do DVD do Rappa gravado na Rocinha

Do G1 em São Paulo


O grupo carioca O Rappa lança nesta sexta-feira (25) seu novo DVD ao vivo, gravado durante um show em agosto de 2009 na Rocinha, no Rio de Janeiro. O vídeo, que também será lançado no formado CD (um duplo e dois simples), marca o primeiro hiato da banda liderada pelo cantor Marcelo Falcão.
O repertório de “O Rappa – Ao vivo” inclui faixas de toda a carreira da banda, desde a estreia homônima de 1994 ao álbum “Sete vezes”, de 2008. Entre as músicas, hits como “Minha alma (Qual a paz que eu não quero)”, “Me deixa” e “Pescador de ilusões”, além de versões de Jards Macalé (“Vapor barato”, gravada também por Gal Costa), Billy Roberts (“Hei Joe [Hey Joe]”, mais conhecida na voz de Jimi Hendrix) e “Ilê Ayê (Que bloco é esse?)” do bloco de afro-reggae baiano Ilê Ayê.
A capa do DVD e dos CDs é uma escultura do artista Fabio Ema.
Confira abaixo a lista de faixas do DVD
“O Rappa” “Ao vivo”
1. “Intro”
2. “Meu mundo é o barro”
3. “Reza vela”
4. “Lado B lado A”
5. “Hóstia”
6. “Homem amarelo”
7. “Mar de gente”
8. “Documento”
9. “Minha alma (Qual a paz que eu não quero)”
10. “Monstro invisível”
11. “Hei Joe (Hey Joe)”
12. “Maneiras”
13. “Tribunal de rua”
14. “Linha vermelha”
15. “Meu santo tá cansado”
16. “O que sobrou do céu”
17. “Rodo cotidiano”
18. “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro”
19. “7 vezes”
20. “O salto”
21. “Vapor barato”
22. “Súplica cearense”
23. “Me deixa”
24. “Pescador de ilusões”
25. “Ilê Ayê (Que bloco é esse)”